Vive-se hoje o ápice da
desordenância, o mundo pede socorro. Guerras civis, fome, miséria, epidemias,
endemias, doenças degenerativas acometidas pelo comportamento humano, pela
imposição, pelo subjetivo incógnito. O homem, com sua incessante necessidade do
novo, atropelam a ordem natural dos acontecimentos e, consequentemente,
promovem ações contrarias e adversas ao desenvolvimento humano.
Estamos na iminência da
degradação humana, ao pé que caminha a humanidade, não seremos auto suficientes
para provê nosso desenvolvimento sustentável. Tornar habitável, respirável, com
maior empregabilidade, qualidade de vida, crescimento organizado e plausível,
nosso habitat é nossa responsabilidade. Fazer florescer parte de uma ação
simples, porém, grandiosa: plantar uma semente, cultivá-la representa
participar e cuidar por um mundo melhor.
Partindo dessa premissa, de busca
pelo melhor, atrai questões como desigualdade social, equidade na distribuição
da renda, educação, habitação, qualidade de vida e desenvolvimento
organizacional – melhor definido como sustentabilidade social.
Diariamente, cobram-se ações:
ação social, ação ecológica, ação educacional, ação médica, ações que encadeiam
propósitos e projetos. Cobram-se, mas quem cobra faz? Será que todos estamos
engajados em um único propósito – soluções e resultados – que abracem a todos
sem distinção, menosprezo e indiferença. A responsabilidade é de todos, mas os
meios são de quem procura!
Temos hoje um déficit em moradia,
saúde, educação e também lazer. Mas, este último não se limita a futebol,
copas, olimpíadas, diria até que, se melhor planejados todo o recurso direcionado
a um único propósito de alimentar aos luxos e caprichos alheios para apenas
figurar diante dos olhos políticos, teríamos um país estruturado, bem
alimentado, bem educado e sobretudo morando bem e feliz. Com suas contas pagas
e seus impostos satisfatórios. Abramos os olhos e vejamos todos o que fazem de
maneira maquiada com o nosso dinheiro, com os nossos direitos. Somos capazes e
capazes de mudar este quadro.
Por Lourdes Ribeiro.
03/2014.
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