Ponto nos Is.

30 setembro 2009

Ponto Eletrônico - Capítulo 2

Falamos anteriormente no incentivo ao conhecimento, qualificação, crescimento e relacionamento pessoal, como meio de atenuar as desigualdades confrontadas no âmbito social. Neste capítulo vamos descrever sobre um grupo que diretamente, sofrem estas “agressões”. O pessoal Técnico e Operacional Administrativo. Muitos deles graduados, outros, níveis médios ou técnicos por formação. Todos classificados em seus cargos definidos por funções e resumidos a níveis salariais. Que na prática não os qualifica academicamente. Em sua maioria, as empresas, no quadro funcional administrativo, visualizam o operacional como fazer por fazer e não por conhecer. Importam-se apenas com resultados, que mecanicamente são jorrados às mesas de seus diretores.
A capacitação, a qualificação, o conhecimento específico, a capacidade dinâmica, a criatividade são características essenciais para o bom funcionário. Que normalmente estão entre este grupo técnico e administrativo. Eles conhecem as entrelinhas das empresas, sua acessibilidade a todos facilita seu desempenho e atuação. Havendo sempre o cuidado de adequação do perfil profissional ao setor funcional, o empregado é de esmera absorção e virtuoso trabalho.
Cita-se também o fator responsabilidade e comprometimento, ainda neste grupo, existem àquelas funções de maiores exigências e responsabilidades, que desprendem benefícios diferenciados. Questão que precisa ser reavaliada diante da realidade apresentada, as funções são distintas e não se enquadram em níveis salariais equivalentes.
Outro ponto muito abordado neste grupo funcional é o programa de capacitação e incentivo educacional. Sabemos que desempenho se dá com conhecimento que por sua vez adquire através da informação e formação acadêmica. Logo, como exigir eficiência sem oferecer meios favoráveis para tal. As condições físicas de trabalho, a equipe, a motivação, o reconhecimento profissional – são pontos de extrema importância para o equilíbrio da empresa

e de seus colaboradores.
Ao afirmar: “A finalidade da empresa não é simplesmente a produção de benefícios, mas principalmente a própria existência da empresa como comunidade de pessoas que, de diversas maneiras, buscam a satisfação de suas necessidades fundamentais e constituem um grupo particular a serviço da sociedade inteira”, o Papa João Paulo II ² acompanha a linha de raciocínio de Alvin Toffler ³ - quando diz que a “Terceira Onda” tem o fator decisivo no conhecimento tecnológico e organizacional.
Assim, saber o objetivo final da empresa significa conhecer a que atende, que influências tem no meio social, qual contribuição pode oferecer à sociedade, que perspectivas, a qualidade de vida dos integrantes da empresa são favoráveis, sentem-se estimulados, participam voluntariamente das atividades e crescimento contínuo. Em face de tudo isto, pode-se diagnosticar a saúde de uma empresa.

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2 - Paulo II. João – Pontífice de 16/10/1978 à 02/04/2005.
3 – Toffler. Alvin – Escritor futurista norte-americano, Doutor em Letras, Leis e Ciências.

Por: Lourdes Ribeiro - Supervisora de Pessoal.

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