Ponto nos Is.

16 outubro 2009

Ponto Eletrônico

Capítulo 04
No vasto mundo empresarial, onde a corrida é sempre a favor do crescimento, ampliação, desenvolvimento e desempenho, não há espaço para a acomodação, desinteresse e adversidade. Trabalhar com pessoas é ir além de seu foco visionário, é abrir fronteira ao conhecimento à informação. É integrar e interagir entre o presente e o futuro – considerando o “Capital Humano” 6.
Flexibilidade, engajamento, perseverança e qualidade são pontos chaves para uma gestão de pessoas visionárias, incentivadoras, equilibradas e preocupadas com o bom andamento da empresa e de seus colaboradores.
Toda organização precisa enxergar seus colaboradores como “gente” que são – humanos sensíveis, com sugestões, sensibilidade e intuição – pessoas capazes, flexíveis, comprometidas em assegurar resultados sustentáveis em suas vidas pessoal e profissional.
“O capital humano e as organizações estão interligadas, por isso, o crescimento das pessoas é um ponto essencial para o sucesso dos negócios” 7. Sucesso este, que se dá proporcionando condições de trabalho, qualidade de vida e equilíbrio para o capital humano. É favorecer o crescimento pessoal e desenvolvimento organizacional. Nesta luta constante pela sobrevivência ocupacional, atrela-se o jogo de interesse, de vantagens, sem respeito pelo próximo, sem valores, sem visão futura. São os que definimos cegos de consciência. Cegos por opção, por vontade, cegos de opinião, cegos de formação. Que fecham os olhos à realidade, ignoram a capacidade e sabedoria empírica. Não leva em conta a experiência, a vivência do grupo.
Não desenvolve a credibilidade organizacional, não instiga seus colaboradores ao empenho, a motivação, a participar ativamente do crescimento da empresa.

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6 – Prestes, Luiz Edmundo. Diretor Corporativo de Recursos Humanos da Accor na América Latina.
7 – Senge, Peter. Pesquisador e consultor especializado em organizações voltadas ao aprendizado.

Uma organização visionária, com profissionais qualificados e responsabilidades no agir, apresentam grandes proporções de crescimento. Atitudes deliberadas, como: imposição, ações agressivas, palavras de ordem, comportamento assediosos, são comportamentos arrojados de poder. Que limita o desenvolvimento social.
Por Lourdes Ribeiro

11 outubro 2009

Capítulo 3 - Ponto Eletrônico

Neste capítulo vamos falar sobre realização pessoal, onde enfatizamos a qualidade de vida, a consciência social e profissional – Metacompetência. Que segundo Eugênio Mussak 4, metacompetência significa transcender, ir além. Consistem no equilíbrio entre o racional, o emocional e o espiritual. Nossa sociedade vive sob pressão; cobranças por resultados, por perfeição, por profissionalismo, por talento, por empreendedorismo, por sucesso. E isso implica na eterna insatisfação pessoal, na competitividade, na individualidade. Conseqüência do mundo moderno, a ausência da inteligência espiritual, leva ao desequilíbrio emocional – stress, devido ao materialismo, utilitarismo, egoísmo constante no dia a dia.
A competitividade, da forma como se apresenta hoje, traduz os profissionais formados como guerreiros agressivos e competitivos. Que enxergam o mercado de trabalho como campo de batalha onde cada um é por si. Daí a necessidade de se trabalhar a evolução humana e o lado pessoal, representado pela capacidade de sonhar; assumir medo; desenvolver e aprimorar potencialidades; identificar e trabalhar as limitações e evidenciar as qualidades.
À medida que gerenciamos o tempo, compartilhamos conhecimentos, aprimoramos talentos etc, o resultado será o bem estar coletivo.
Todos precisam funcionar em conjunto, manter uma relação favorável que leve ao conhecimento tácito, ao prazer de conhecer, a participação e cooperação.
Despertar a vontade de aprender, chamar para o aprimoramento, favorecer o desenvolvimento, reflete a responsabilidade social das empresas em geral. A clareza dos objetivos retrata em seu corpo funcional a qualidade de seu trabalho. Todos serão conscientes se sua importância e benevolência para a empresa, que precisam desenvolver e aprimorar competência, favorecer a competitividade saudável que relacione atitude, habilidade e conhecimento que representa o querer, o poder e o saber que levará a resultados favoráveis.
Consciência é a palavra chave na relação social - empresa/empregados – onde partimos da afirmação que o conjunto se faz por partes, co-relacionadas e em equilíbrio constante.
A relação social não se dá puro e simplesmente, é preciso refletir sobre a condição humana. E como parte integrante da sociedade o homem é agente transformador. Daí sua importância na participação ativa na estrutura organizacional. Que precisa ter um entrosamento de confiabilidade, e solidariedade. Regido pela ética.
Segundo Durkheim 5, a divisão social de trabalho é geradora de relações humanas mais cooperativas e harmônicas, que se dá com a participação de todos e a consciência mútua. Identificando as diferenças e respeitando-as. Visualizando os desafios como coletivos.
Só assim as pessoas irão sentir-se como parte da empresa, vistas no mesmo grupo organizacional. Onde poderão explanar e ainda alçar seus sonhos e propósitos paralelos aos da coletividade.
Outro ponto chave dentro de uma empresa é a consciência crítica – zelar pelos princípios éticos traduz em pessoas conscientes de seus deveres e obrigações. E, uma empresa que prima pelos preceitos éticos, proporciona e credibilita a ação crítica. Que mostre o indivíduo como agente participativo e sabedor de seus atos.
De modo, a consciência organizacional tranqüila condiz na internalização dos valores por meio de seus colaboradores. E a credibilidade e confiança à instituição.







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4 – Mussak, Eugênio. Por um Mundo Melhor – Revista Você S/A Out_2003
5 – Durkheim, Emile David. (1858 - 1917) França. Acadêmico, sociólogo, antropólogo, filósofo _ Sociologia Moderna.
Por Lourdes Ribeiro - Supervisor(a) de Pessoal

30 setembro 2009

Ponto Eletrônico - Capítulo 2

Falamos anteriormente no incentivo ao conhecimento, qualificação, crescimento e relacionamento pessoal, como meio de atenuar as desigualdades confrontadas no âmbito social. Neste capítulo vamos descrever sobre um grupo que diretamente, sofrem estas “agressões”. O pessoal Técnico e Operacional Administrativo. Muitos deles graduados, outros, níveis médios ou técnicos por formação. Todos classificados em seus cargos definidos por funções e resumidos a níveis salariais. Que na prática não os qualifica academicamente. Em sua maioria, as empresas, no quadro funcional administrativo, visualizam o operacional como fazer por fazer e não por conhecer. Importam-se apenas com resultados, que mecanicamente são jorrados às mesas de seus diretores.
A capacitação, a qualificação, o conhecimento específico, a capacidade dinâmica, a criatividade são características essenciais para o bom funcionário. Que normalmente estão entre este grupo técnico e administrativo. Eles conhecem as entrelinhas das empresas, sua acessibilidade a todos facilita seu desempenho e atuação. Havendo sempre o cuidado de adequação do perfil profissional ao setor funcional, o empregado é de esmera absorção e virtuoso trabalho.
Cita-se também o fator responsabilidade e comprometimento, ainda neste grupo, existem àquelas funções de maiores exigências e responsabilidades, que desprendem benefícios diferenciados. Questão que precisa ser reavaliada diante da realidade apresentada, as funções são distintas e não se enquadram em níveis salariais equivalentes.
Outro ponto muito abordado neste grupo funcional é o programa de capacitação e incentivo educacional. Sabemos que desempenho se dá com conhecimento que por sua vez adquire através da informação e formação acadêmica. Logo, como exigir eficiência sem oferecer meios favoráveis para tal. As condições físicas de trabalho, a equipe, a motivação, o reconhecimento profissional – são pontos de extrema importância para o equilíbrio da empresa

e de seus colaboradores.
Ao afirmar: “A finalidade da empresa não é simplesmente a produção de benefícios, mas principalmente a própria existência da empresa como comunidade de pessoas que, de diversas maneiras, buscam a satisfação de suas necessidades fundamentais e constituem um grupo particular a serviço da sociedade inteira”, o Papa João Paulo II ² acompanha a linha de raciocínio de Alvin Toffler ³ - quando diz que a “Terceira Onda” tem o fator decisivo no conhecimento tecnológico e organizacional.
Assim, saber o objetivo final da empresa significa conhecer a que atende, que influências tem no meio social, qual contribuição pode oferecer à sociedade, que perspectivas, a qualidade de vida dos integrantes da empresa são favoráveis, sentem-se estimulados, participam voluntariamente das atividades e crescimento contínuo. Em face de tudo isto, pode-se diagnosticar a saúde de uma empresa.

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2 - Paulo II. João – Pontífice de 16/10/1978 à 02/04/2005.
3 – Toffler. Alvin – Escritor futurista norte-americano, Doutor em Letras, Leis e Ciências.

Por: Lourdes Ribeiro - Supervisora de Pessoal.